Desafios da Educação



Desafios da educação para a criação de um mundo sustentável

Segundo Luciane Infantini no artigo “Desafios da educação para a criação de um mundo sustentável”, a degradação permanente do meio ambiente e da vida humana em escala planetária, faz emergir a necessidades de práticas pautadas na sustentabilidade como forma de se opor ao modelo de desenvolvimento predatório vigente.

Infantini cita que, a sustentabilidade nasceu e aprimorou-se nas conferências ambientais e, que essa nova discussão lança um novo desafio à educação. A criação de novos valores que traga mudanças nas formas de agir e de compreender as relações atuais, porém segundo ela um dos principais obstáculos para a mudança desses paradigmas, é a limitada consciência da sociedade a respeito das consequências negativas sobre o modelo de desenvolvimento vigente. 

O desafio está além do desenvolvimento de uma consciência critica e global das questões ambientais, consiste em desenvolver valores e comportamentos como confiança, responsabilidade, respeito, iniciativa, comprometimento, ética e outros. Para Infantini a transmissão de informações presentes nas escolas, são políticas de aprendizagem que não articulam os processos cognitivos com os contextos da vida. Por isso a necessidade de uma educação mais atuante na construção de novos valores, modos de agir, novas formas de compreender e de estar no mundo.

Diante dessa exposição de ideias a autora conclui que, as práticas educativas precisam se configurar em políticas inventivas de aprendizagem, engendradas no cotidiano escolar, que permitam a potencialização do individuo para exercer a cidadania e para a invenção de modos de vida sustentáveis.





Referências Bibliográficas
Almeida, Luciane Infantini da Rosa. Desafios da educação para a criação de um mundo sustentável. 




A relação interpessoal dentro das organizações

Como a relação interpessoal dentro das organizações pode contribuir para sustentabilidade socioeconômica ambiental.
                   
Vivemos numa sociedade capitalista, onde o acumulo desse capital segundo chesnais professor francês de economia internacional, (1996), “tem aumentado cada vez mais os desníveis sociais nas diferentes perspectivas, sejam de ordem econômica, social ou ambiental”.  Então como fazer com que as relações interpessoais no âmbito profissional, contribuam para a sustentabilidade socioeconômica ambiental?
Para começarmos a abordar o tema, antes temos que entender o que são: as relações interpessoais e sustentabilidade socioeconômica ambiental. Começando pelas relações interpessoais elas são formadas pelas convivências sócias seja no ambiente profissional ou não, e a sustentabilidade socioeconômica é um modelo político, social, cultural e ambiental equilibrado que satisfaça às necessidades atuais sem comprometer a satisfação das necessidades futuras. Colocando esses dois conceitos no mesmo contexto organizacional verão que os gestores podem contribuir para a conscientização dos colaboradores quanto as questões sociais, já que quando incentivadas as pessoas se identificam e passam a adotar os projetos socialmente corretos sem que isso afete a lucratividade das empresas, e tão importante quanto incentivá-los é ter em mente que são essas relações interpessoais que fazem os projetos se difundirem.
Se pensarmos nas formas mais simples das pessoas contribuírem para esse desenvolvimento, poderíamos citar: a redução do uso de papéis, a escolha de fornecedores que compartilhem da mesma consciência ambiental. A redução do uso de copos descartáveis, desligarem as luzes ao sair do local de trabalho, ou seja, vão desde contribuições simples as mais sofisticadas como redesenhar o processo produtivo para que ele se torne um ciclo sustentável. Afinal de contas estamos falando de organizações humanas e se dentro delas as pessoas conseguem interagir entre si, além de agir elas vão compartilhar dos mesmos objetivos, é a partir daí que essas atitudes começam a refletir positivamente para a sociedade.
Sendo assim, reconhecemos que não só as empresas estão em busca de um alinhamento entre a lucratividade e a sustentabilidade, mas as pessoas também estão adotando essas práticas em busca do bem-estar coletivo, se mostrando capacitadas para contribuir cada vez mais com o desenvolvimento socioeconômico ambiental.


Referências 
www.projetocoinovação.com/br/foco91.html
tconlaine.feevale.br/tc/files/0002_1726doc

O Desenvolvimento da Sustentabilidade dentro das organizações


As práticas produtivas adotadas pela maioria das empresas, e  impulsionadas pelo desejo de consumo das pessoas, têm sido um fator determinante para a constante degradação do meio ambiente. Diante disso, como as organizações têm reagido para diminuir os impactos ambientais causados pelos seus processos?

As organizações estão, a cada dia que passa, desenvolvendo projetos ambientalmente sustentáveis, visando não só o bem estar social, mas também a competitividade, por isso se tornou comum vermos ações como: a utilização de energia renovável dentro do processo produtivo, o desenvolvimento de combustíveis biodegradáveis para a emissão de menos poluentes na atmosfera, o tratamento e reaproveitamento da água utilizada dentro das empresas, a construção de anéis ecológicos, a reciclagem de materiais que seriam destinados ao lixo quando na verdade poderiam ser revendidos e reutilizados por outras companhias, o tratamento de produtos industriais, o tratamento térmico de gases provocados por processos como a pintura de um carro, ou seja, para cada aspecto negativo demonstrado pelo meio ambiente as empresas buscam “paliativos” que reduzam esses impactos.

É frequente vermos a divulgação de projetos sustentáveis desenvolvido por empresas como a Ford, que mantêm um projeto de arrecadação de óleo de cozinha usado, em parcerias com restaurantes e colaboradores Ford que são encaminhados a uma ONG para a fabricação de sabão e outros produtos de limpeza. Bem como a fundação Bradesco, mantida pelo banco Bradesco que disponibiliza material escolar para os alunos feitos de árvores reflorestadas. A rede Wal-Mart em parceria com a coca-cola também tem mudado as suas práticas em busca desse alinhamento sustentável, instalando estações de coletas nos supermercados para o recebimento de materiais como vidro, papelão e plástico que serão destinados a cooperativas.

Sendo assim, acreditamos que, o que falta não são projetos sustentáveis que auxiliem na preservação do meio ambiente, mas sim um posicionamento por parte dessas empresas para que, mais ações sejam desenvolvidas para a conservação dos nossos recursos naturais.



Texto baseado no documentário "A história das coisas"

Referências:
http://www.ford.com.br/sobre_ford_meioambiente.asp

http://www.gestiopolis.com/Canales4/ger/responsabilidade.htm